sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Reajuste de Aluguel em Fevereiro de 2025: O Que Esperar e Como se Preparar

Os contratos de locação residencial com vencimento em fevereiro de 2025 poderão sofrer um reajuste de 6,75%, de acordo com a variação acumulada do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) nos últimos 12 meses. O IGP-M, calculado e divulgado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é um dos principais indicadores utilizados para reajustes de contratos de aluguel no Brasil.



Como Funciona o Reajuste pelo IGP-M?

O IGP-M reflete a inflação em diversos setores da economia, incluindo preços ao produtor, consumidor e custos da construção civil. Historicamente, ele tem sido a referência para contratos de locação devido à sua ampla cobertura do comportamento dos preços no país. Entretanto, nos últimos anos, sua volatilidade tem levado muitas negociações de aluguel a adotar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como alternativa.

Como Calcular o Novo Valor do Aluguel?

Para facilitar o cálculo do reajuste, o Secovi-SP disponibiliza um fator de atualização mensal. Para fevereiro de 2025, esse fator é de 1,0675. Isso significa que, para um aluguel vigente de R$ 2.000,00, a correção será:

R$ 2.000,00 x 1,0675 = R$ 2.135,00

Esse será o novo valor a ser pago no final de fevereiro ou início de março de 2025, dependendo da data de vencimento do contrato. 

Histórico dos Reajustes Recentes

Abaixo, apresentamos os fatores de reajuste dos últimos meses para uma melhor compreensão da variação do IGP-M:

  • Fevereiro/2025: 1,0675
  • Janeiro/2025: 1,0654
  • Dezembro/2024: 1,0633
  • Novembro/2024: 1,0559
  • Outubro/2024: 1,0453
  • Setembro/2024: 1,0426
  • Agosto/2024: 1,0382

Essas variações demonstram a necessidade de planejamento para locadores e inquilinos, garantindo que o orçamento mensal acomode os impactos do reajuste.

Como Negociar o Reajuste do Aluguel?

Embora o IGP-M seja um índice tradicional para correção de contratos de locação, locadores e inquilinos podem e devem negociar os reajustes para que eles reflitam a realidade econômica do momento. Algumas dicas importantes:

  1. Avaliação de Mercado: Compare o valor do aluguel reajustado com imóveis similares na região. Caso o novo valor fique muito acima da média do mercado, é possível argumentar por um reajuste menor.
  2. Adoção de Outros Índices: O IPCA, utilizado pelo Banco Central como referência para a inflação oficial, tem apresentado menor volatilidade do que o IGP-M. Algumas negociações têm adotado esse índice como parâmetro.
  3. Parcelamento do Reajuste: Uma alternativa viável pode ser dividir o reajuste em parcelas menores ao longo do ano, reduzindo o impacto imediato no orçamento do inquilino.
  4. Diálogo Transparente: Manter um canal de comunicação aberto entre locador e locatário pode evitar conflitos e garantir um reajuste justo para ambas as partes.

Conclusão

Com o reajuste de 6,75% previsto para fevereiro de 2025, é essencial que tanto locadores quanto inquilinos acompanhem as variações do mercado e considerem alternativas que garantam um equilíbrio financeiro sustentável. O ideal é buscar uma negociação baseada na transparência e na realidade econômica de cada caso.

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